segunda-feira, 21 de junho de 2010

BMW G 650 GS- Uma BMW Globalizada



                                 BMW G 650 GS


Galera, agora sim, ela saiu!!! A primeira moto de modelo alemã montada no Brasiiiiiiiil. Pois é, essa belezura da BMW está sendo montada desde Dezembro, em Manaus (AM), na fábrica da Dafra.

Mas a principal razão para o lavoroço entre os motociclistas tavez seja a possibilidade de possuir um modelo da marca alemã por menos de R$ 30 mil. Ou ainda porque a monocilídrica de 650 cm³ seja mais uma opção no segmento de uso misto, além da até então solitária Yamaha XT 660R.  

Mas, certamente, a curiosidade dos consumidores não foi aguçada pelas novidades da G 650 GS. Afinal, de novo mesmo ela traz apenas a letra G no nome, antes do numeral que indica sua capacidade cúbica. O modelo é o mesmo comercializado pela BMW em todo o mundo, inclusive no Brasil, até há poucos anos.


A antiga F 650 GS, que agora virou G, manteve praticamente as mesmas características. Uma das poucas alterações são os comandos dos punhos: seguem o padrão universal, com buzina, piscas, farol alto e baixo e lampejador no esquerdo; botões corta-corrente e de partida no direito. Aqui vale uma ressalva: apesar de mais simples, não são muito ergonômicos e por diversas vezes buzinei ao tentar acionar as luzes de direção.


MONOCILÍNDRICA
Na motorização, a BMW G 650 GS traz o mesmo grande monocilíndrico com 652 cm³ de capacidade. Comando duplo no cabeçote (DOHC), quatro válvulas e refrigeração líquida, o propulsor produz 50 cv de potência máxima a 6.500 rpm. Mas sua grande qualidade são mesmo os 6,1 kgfm de torque máximo a 4.800 rpm. Além disso, grande parte desta força já aparece em baixas rotações, proporcionando arrancadas e retomadas vigorosas.


É aquela acelerada que deixa os carros e outras motos para trás. Sem falar no ronco grave que faz bater mais forte o coração daqueles que gostam de um monocilíndrico -- funcionamento considerado música pelos fãs, e barulho pelos críticos. Na prática, se mostra um motor versátil para saídas de semáforo na cidade ou fazer uma ultrapassagem na estrada. Nessa G 650 GS, assim como na sua antiga versão, o que emociona é sua aceleração e não sua velocidade final. Até mesmo porque a máxima de 165 km/h declarada pela BMW não é tão fantástica.


CICLÍSTICA E CONFORTO
Espero que curiosos e ansiosos não aguardem um desempenho muito melhor da G 650 GS, afinal não é a proposta. Mas caso busquem conforto e facilidade de pilotagem, o modelo de entrada da marca alemã foi projetado para isso. 


Com um banco largo e macio, o motociclista vai sentado em posição de pilotagem bastante ereta. Além disso, o pequeno para-brisa oferece certa proteção contra o vento na estrada. Tudo para que você possa viajar confortavelmente com essa BMW G 650 GS. Ponto positivo também para a altura do banco em relação ao solo, com apenas 780 mm. Isso permite que se coloque os dois pés no chão com facilidade, com meu 1,71 m. Outro item bem-vindo nesta versão brasileira são os protetores de mão de série, que ajudam a evitar o frio e garantem alguma segurança para pilotar entre os carros ou em caso de quedas no fora-de-estrada.


Aliás, essa versatilidade é outra qualidade, pois a G 650 GS é uma moto de uso misto. Você pode sair do asfalto e encarar uma estrada de terra sem grandes problemas. Nada de off-road muito pesado, mas para enfrentar aquela estradinha de terra que leva a uma cachoeira, a BMW “Made in Brazil” vai muito bem.








CURIOSIDADE SATISFEITA
Bastante familiarizado com a antiga 650 GS, importada, também tinha curiosidade para pilotar a G 650 GS “brasileira”. E, depois de rodar 12 dias com o modelo, relembrei o porquê do seu sucesso e também entendi porque a BMW decidiu reeditá-lo por aqui. Além da questão mercadológica, essa trail é muito fácil de pilotar. Se, por um lado, o motor não arranca suspiros, por outro, o conforto e a facilidade de pilotagem impressionam. E ainda tem um tanque com boa autonomia e consome pouco combustível, qualidades importantes para quem quer uma moto também para viajar.



Fica aí a dica para quem é fãn das marcas alemãs, ainda mais agora com valores que podem caber no bolso.

FICHA TÉCNICA: BMW G 650 GS


Motor:Monocilíndrico, 652 cm³, DOHC, quatro válvulas por cilindro e refrigeração líquida.
Potência:50 cv a 6.500 rpm.
Torque:6,1 kgfm a 4.800 rpm.
Câmbio:Cinco marchas; transmissão final por corrente.
Alimentação:Injeção eletrônica; partida elétrica.
Quadro:Tipo diamante.
Suspensão:Garfo telescópico de 41mm de diâmetro e 170 mm de curso com ajuste de pré-carga e retorno (dianteira); Balança traseira de alumínio com amortecedor centralizado e
165 mm de curso.
Freios:Disco simples de 300 mm de diâmetro na dianteira, disco simples de 240 mm de diâmetro na traseira, ambos com ABS.
Pneus:Dianteiro 100/90-19; Traseiro 130/80-17.
Dimensões:2.185 mm x 905 mm x 1.160 mm (CxLxA); 780 mm (altura do assento).
Peso:192 kg (175 kg a seco).
Tanque:17,3 litros.                        
                        

quarta-feira, 9 de junho de 2010

BMW K 1300S - Desempenho e Tecnologia




Para falar desta máquina é inevitável lembrar sua história. A série K nasceu em 1983, quando muitos fabricantes de motocicleta ainda apostavam em motores em linha refrigerados a ar, e os motores de quatro cilindros refrigerados a água representavam o mais alto nível de tecnologia na construção de motocicletas.

Na década de 80 essa máquina seria aprimorada até atingir uma qualidade de produção regular, já em 2004, quando a primeira série da BMW K com motor de quatro cilindros montado transversalmente saia da linha de produção, a K 1200 S, como a mais potente e veloz BMW de todos os tempos.

No começo do ano de 2009, uma nova mudança ocorre nesta série: o motor passa dos antigos 1.157 cm³ para os atuais 1.293 cm³. E não foi só isso. Essa alemã recebeu melhorias na suspensão dianteira e ainda a segunda geração do Electronic Supension Adjustment (ajuste eletrônico da suspensão), a sigla ESA II. O câmbio e a transmissão final por eixo-cardã também mudaram para garantir um acionamento mais suave e silencioso.

Hoje já sabemos que, embora essas melhorias tenham acontecido, ela foi superada pela potente BMW S 1000RR, motocicleta que abriu mão da tecnologia embarcada para focar no desempenho. Mas é exatamente neste quesito que a K 1300S se torna especial, pois consegue unir tecnologia com o tão desejado desempenho.

Ficha Técnica:


Motor: Quatro cilindros em linha, refrigeração líquida, comando duplo no cabeçote (DOHC), quatro válvulas por cilindro

Diâmetro x curso: 80 mm x 64,3 mm

Capacidade: 1.293 cc

Potência máxima: 175 cv a 9.250 rpm

Torque máximo: 14,2 kgf.m a 8.250 rpm

Alimentação: injeção eletrônica (BMS-K)

Embreagem: embreagem com múltiplos discos em banho de óleo, acionada hidraulicamente

Câmbio: seis velocidades

Transmissão final: eixo-cardã

Quadro: dupla trave superior em alumínio

Suspensão dianteira: BMW Motorrad Duolever com 115 mm de curso

Suspensão traseira: balança oscilante em alumínio moldado com BMW Motorrad Paralever com 135 mm de curso

Roda: aro 17” de alumínio moldado

Pneu dianteiro: 120/70 ZR 17

Pneu traseiro: 190/55 ZR 17

Freio dianteiro: dois discos flutuantes com 320 mm de diâmetro e pinça fixa de quatro pistões

Freio traseiro: disco único com diâmetro de 265 mm e pinça flutuante com duplo pistão

Distância entre eixos: 1.585 mm

Altura do assento: 820 mm (assento baixo: 790 mm)

Altura: 1.221 mm

Largura: 905 mm

Peso em ordem de marcha: 254 kg

Peso seco: 228 kg

Capacidade do tanque: 19 litros (4 litros de reserva)

Comprimento: 2.182 mm

Cores: Laranja, Prata e Preta/Cinza

Preço: R$ 80.600,00 (Premium) – R$ 74.900,00 (Sport) – R$ 65.900,00 (Standard)